DATA DE LANÇAMENTO/RELEASE DATE: 23/07/2021
Formada 20 anos atrás, em 2001, quando o baixista Tomi Göttlich e o guitarrista Uwe Lulis (que deixou a banda em 2010) saíram do Grave Digger, este é o 9ª trabalho dos alemães do REBELLION, que será lançado apenas no final de Julho. Interessante destacar que, com exceção deste e do segundo álbum, “Born a Rebel”, todos os demais álbuns deles são conceituais e descrevem histórias sobre Macbeth, Vikings, Armínio, Saxões e Rei Lear.
Após a breve intro “Voices of War” o peso toma conta em “Risorgimento (Tear Down the Walls)”. Apesar da banda tocar um Power Metal bem tradicional, em vários momentos a voz de Michael Seifert lembra Till Lindemann do Rammstein e o instrumental dos suecos do Sabaton, mas pouco lembra o Grave Digger. Um dos destaques do álbum é a ótima “Liberté, Égalité, Fraternité” com seu refrão pra lá de pegajoso! “Sweet Dreams” lembra passagens da época mais dark do Kreator e “Vaterland” tem um ótimo solo acelerado, dá a impressão que finalizou mas retorna do fade out com o refrão.
“Gods of War” inicia com um groove cadenciado do baterista Sven Tost e não acelera. Nela tem uma diferença no vocal de Michael Seifert, que nela canta mais aberto nos versos e volta ao barítono no refrão. “Shoa (It Could Have Been Me)” começa lenta e segue bem arrastada. Já o início de “All in Ruins” lembra vagamente o início de “Nothing Else Matters” do Metallica e até mesmo nessas faixas menos barulhentas o baixo de Tomi Göttlich não aparece. O início da faixa título também lembra um pouco os riffs do Kreator nesta nova fase, de 2010 pra cá.
Mas, no geral, é um cd muito previsível e sem muita inovação ou faixas que prendam nossa atenção e grudem na lembrança.