CD/EP/LP

NIGHTMARE SLAUGHTER – The Mother of Abortions (2023)

NIGHTMARE SLAUGHTER (Brasil)
“The Mother of Abortions” – CD 2023
Independente – Nacional
7,5/10

Recebi a tarefa de resenhar esse trabalho e confesso que eu não conhecia essa banda. É uma “one man band” voltado ao Death Metal mais tradicional. Na pegada mais americana. Ou seja: rápido e brutal. O mentor da banda é o David Koss. A banda reside em Brasília (DF) atualmente e já tem em sua discografia um EP “The Quintessence of the Incomprehensible” de 2017 e um full album “Worm Kabbalah” de 2021. Nestes dois trabalhos o guitarrista e vocalista David Koss contou com ajuda de um baterista em estúdio.

Chegamos em 2023 e ele lançou esse trabalho “The Mother of Abortions” e ele realmente fez tudo! Gravou todos os instrumentos de corda e inclusive bateria

O play contém 9 faixas de um Death Metal extremo de pura brutalidade, agressividade e técnica. Quem curte o Death Metal mais rápido e brutal vai gostar muito desse trabalho! O que me chamou atenção foi a sétima faixa que dá nome ao CD. “The Mother of All Mothers” é mais cadenciada e com bons riffs e bases muito boas. Riffs frios e pesados. Com uma pegada mais Doom Metal, guitarras arrastadas, e bateria cadenciada e baixo poderoso.


Outra faixa que segue essa mesma pegada é a próxima “The Great Arcanum – The Aries Age” que para minha surpresa é um instrumental e de muito bom gosto! E fechando esse trabalho, “The Tower That Bleeds” que volta a agressividade, brutalidade e até uma pegada mais Black Metal pelos vocais mais rasgados em algumas partes. Blast beats, riffs rápidos e furiosos.

Como já dissemos lá no início, David Koss fez tudo neste lançamento e inclusive produziu, masterizou e mixou o trabalho. E a produção ficou ótima com timbres fortes e contribui muito para o resultado ficar acima da média. Ah, faltou falar da capa né?

E adivinha quem criou a arte toda? Sim, Koss e o cara! E fez um trabalho muito carregado, sinistro e obscuro. A figura de um padre velho no inferno com muito fogo em sua volta segurando um feto nas mãos. Tudo a ver com o nome do disco: Que numa tradução livre seria algo como “a mãe dos abortos”.

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