Não conhecia essa banda paulista mas foi uma excelente descoberta. O DEATHSLAUGHTER oferece nesse álbum de estreia um som que flerta com várias nuâncias da podridão musical, mas de uma forma geral o que ouvimos na música deles é uma espécie de speed black metal brutal com influências de death metal nos vocais e muita sujeira revestindo todas as faixas. Definitivamente gostei desse material. Apesar dos estilos citados você encontra coisas inseridas na música como, por exemplo, na brutal “Potential Genociders”, que é uma faixa esporrenta, suja e ainda assim mantém uma energia considerável.
O álbum abre com “Necrobestials”, numa clima carregado e obscuro. “Demons from the Fifth Dimension” mostra como se faz um satanic rock´n roll imundo. Uma mistura de Bathory no primeiro álbum com Motorhead e enxofre. Música matadora onde alguns vocais vão às raias da bestialidade. O ambiente já muda com “Sons of Impure Orgies”. Apesar da pegada se manter há mais sujeira do death metal aqui, algo como o Master ou o Deathstrike nos primórdios ou até mesmo o obscuro Exorcist. O uso cuidado de teclados dão um clima à música sem exageros.
Na sequência vem a já citada “Potential Genociders” que destroi sua sensibilidade e abre os portais para a última faixa do álbum “The Last Great War of Mankind”, uma faixa com momentos mais “tranquilo”, mas que ainda assim se afundam em podridão. Vale destacar toda a arte desse álbum. Muito bonita e condizente com o título do álbum. Mais uma banda que vale ser conferida.