CD/EP/LP

BUNKER 66 – Beyond the Help of Prayers (CD 2021)

BUNKER 66 (Itália)
“Beyond the Help of Prayers” – CD – 2021
Dying Victims Productions – Importado
8,5 / 10

O BUNKER 66 surgiu em 2007 na Sicília, Itália, e este já é seu 4⁰ álbum, tendo também um live, um EP, quatro splits e duas compilações. O álbum contém pouco menos de 32 minutos, em faixas não tão longas. A áurea que impera em todas as faixas é bem saudosista, tanto que a Dying Victims Records lançou ele inicialmente em vinil.

“To the Gates of Death” é uma curtíssima introdução que precede a porrada “Lair of the Profaner”, um speed metal bem anos 80, que remete tanto ao Running Wild como ao Assassin, com destaque para o baixo de Damien Thorne, que também é vocalista e nesta faixa não exagera tanto nos agudos. “The Blackest of Omens” mistura Celtic Frost com Helloween antigo e aqui Damien canta mais sujo. O trabalho de J.J. Priestkiller é composto por palhetadas seguras e rápidas, além de um ótimo solo unindo melodia e velocidade enquanto Dee Dee Altar mostra segurança nas viradas e mudanças de tempo. Em “The Rite of the Goat” e “Summon the Evil Lords” eles repetem um pouco a dobradinha Venom / Celtic Frost nas influências, tanto que até o “uhhh” de Tom Warrior parece surgir em alguns momentos.

Abrindo o lado B, “At Our Master’s Behest” foi a que mais me agradou. Parece ter saído do “Walls of Jericho” do Helloween, principalmente pelo refrão, que tem vocal harmônico e diferente do timbre característico do restante do disco, graças à participação de Evil Sabbio. O começo de “Malicious… Seditious…” lembra o Motorhead mais lento mas tem um solo bem melódico, depois muda para um speed vigoroso e volta ao ritmo inicial. “Regret Every Breath” tem pouco mais de 1 min e remete até ao black metal. “Die on Monday” tem um riff até simples, que é acompanhado pelo baixo firme de Damien. Outra característica é que eles se preocuparam em dobrar as guitarras durante os solos para não deixar aquele vazio que alguns Power trios costumam deixar. Encerrando o trabalho, a faixa-título, que é a mais diferente do álbum pois mistura um pouco do antigo Rotting Christ, com doom metal e finaliza com gritos agonizantes.

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