CD/EP/LP

NOMINON – Diabolical Bloodshed (CD Reissue 2020)

NOMINON (Suécia)
“Diabolical Bloodshed” – CD 2020
Cianeto Discos – Nacional
9,5/10

A Cianeto Discos realizou o sonho de muitos death banger ao lançar o debut álbum dos suecos do NOMINON. “Diabolical Bloodshed” é um álbum que já chegou mostrando ao que veio. Lançado originalmente em 1999 eu ainda considero esse um dos melhores trabalhos lançados pela banda, valendo salientar que eles também não lançaram nada que mereça qualquer comentário desabonador. O que viria a se tornar mais sujo e cada vez mais sueco aqui ainda era um máquina assassina de death metal com uma influência presente de riffs cortantes bem na linha do velho Slayer, mas com anabolizantes e tempero do death metal sueco.

Tudo isso já está presente logo na faixa de abertura “Malicious Torment”. “Sodom´s Fall” é puro um por um e uma rifferama diabólica. Imagino o que devia ser um show do NOMINON nessa época. Essas músicas todas tinha uma energia absurda. O mesmo ocorre na porradaria de “Night of Damnation”, uma outra música que não te deixa respirar. Na próxima música há uma pequena alterada na dinâmica e “Servants of the Moonlight” tem algo mais “evil” em seus riffs e bases. O climão mais carregado está em toda essa música e ela se torna uma das melhores. A chibata come em “Cemetery of Life” e que sequência de riffs absurda, quase um thrashão.

Não dá para não mencionar a homenagem velada ao Dissection na faixa “No Holy Ghost Shall Rise” e sua melodia na parte inicial da música. Depois tudo volta ao seu curso normal. “The Sufferer” encerra o álbum e traz a impressão que a banda aqui ainda tateava em busca de um direcionamento. O álbum é incrível, mas existem estradas diferentes aqui. Essa última faixa tem bastante de Sentenced e Amorphis antigo. Música foda, por sinal. A versão nacional ainda traz duas regravações para “Servants of the Moonlight” e para “Genocide”, da demo tape 1996.

Essas regravações ficaram mais com a cara do NOMINON mais sujão e são reinterpretações muito boas de músicas mais antigas.
Como tem sido uma constante nos lançamentos atualmente a tiragem é de apenas 300 cópias, portanto não deixe de garantir a sua, pois depois que esgotar esse álbum voltará a categoria de raridade.

Related posts

KERRY KING – From Hell I Rise (CD 2024)

Fábio Brayner

SERPENTRANCE – Akra Tapeinosis (2021)

Fábio Brayner

BLACK REUSS — Metamorphosis (2021)

Fabio Miloch