Thrash alemão ? E francês ? Hummm, a cabeça volta imediatamente para 3 décadas atrás. Aí vem o receio. Será que as velhas influências comandam ou temos aqui apenas mais uma banda thrash metal com pegada modernosa e estéril ?
Felizmente esses caras foram beber na fonte (de cerveja) que moldou nomes como Destruction, Darkness, Living Death, entre outras pérolas do cancioneiro germânico.
O som dos caras tem aquela pegada quase ingênua que o velho thrash europeu tinha, mas com uma gravação mais atualizada (mas não modernosa).
O vocal me agradou pois é sujo, rasgado, histérico e totalmente feioso. Foda demais. A rifferama começa com “Chapel in Ruins”, música nervosa e com uma puta pegada. Na sequência vem “Instant Lunacy”, mas maléfica e com um riff central muito bom. “Awaken the Serpent” é um cover do fudido Toxik Holocaust e ficou matador. Energético e direto.
Finalmente vem a última faixa intitulada “The Curse of Power” e é a minha faixa preferida. Rápida e com algo que me lembrou o velho Wiplash cruzando com Kreator… Para um primeiro lançamento esse trio realmente entregou um material promissor, com pegada e pedigree. Agora resta ficar no aguardo de um debut album.