Idealizado pelo ucraniano Kyrylo Stefanskyi (residente no Japão), o PHARMACIST funciona como uma espécie de projeto, em que o mentor cuida dos vocais, da guitarra e do baixo e cuja bateria fica a cargo de um tal de Therapeutist (o qual não se tem maiores informações).
Aqui, o que se ouve é algo influenciado por CARCASS, em suas diferentes fases. Tanto sonora como liricamente, além da produção bem parca (mas ainda plenamente audível).
Neste EP de 2020, as quatro músicas exploram riffs bem trampados, com aquele “quê” dos já citados ingleses, lembrando passagens de discos como “Necrosticism…” e “Heartwork”. Algo quase chupinhado!! O baixo se compromete em manter a base pesada, sem maiores firulas. Mas o que chama atenção mesmo é o timbre da bateria, sem qualquer reverb, extremamente seco e estalado. Num primeiro momento soa estranho, mas com o passar do tempo, tu acabas se acostumando e até curtindo.
O trampo não soa todo tempo naquela ‘extremidade brutal’, pois varia com passagens mais lentas e outras mid-tempo. As quatro músicas mantêm uma linearidade, e é óbvio que não se trata de nada novo ou original, no entanto, acredito que a crueza transmitida neste EP é o ponto que chama atenção, em tempos em que se almeja produções ‘cinematográficas’. Neste caso, menos é mais.
ENGLISH VERSION
Conceived by Ukrainian Kyrylo Stefanskyi (resident in Japan), PHARMACIST is a kind of project, in which the mentor does the vocals, and play the guitar and bass guitar and whose drums are in charge of a Therapeutist (who does not have more information). Here, what you hear is something influenced by CARCASS, in its different phases. Both sonorously and lyrically, in addition to the very meager production (but still fully audible).
In this 2020 EP, the four songs explore well-crafted riffs, sounding like the aforementioned English, recalling passages from albums like “Necrosticism…” and “Heartwork”. Something almost sucked!! The bass guitar is committed to keeping the base heavy, without fuss. But what really draws attention is the drum tone, without any reverb, extremely dry and cracked. At first, it sounds strange, but as time goes by, you end up getting used to it and even enjoying it.
The record doesn’t sound all the time on that ‘brutal extremity’, as it varies with slower passages and mid-tempo ones. The four songs maintain a linearity, and it’s obvious that it’s not about anything new or original, however, I believe that the rawness conveyed in this EP is the point that calls attention, in times when ‘cinematographic’ productions are aimed.
In this case, less is more.