Recentemente fomos informados pela produção do Setembro Negro Festival que a banda Necrot seria substituída pelos alemães do KNIFE e cá estamos ouvindo e resenhando o som deles. O site metal archives classifica esses caras como sendo “blackened speed metal/punk e posso concordar que é exatamente isso mesmo que o som deles é.
Essa pegada que usa riffs mais raivosos, andamentos velozes do speed metal e uma pegada debochada que vem exatamente do punk, mas todos esses elementos não são suficientes para me convencer que o KNIFE foi a melhor escolha para substituir o devastador Necrot no cast do festival.
Ok, não estamos aqui falando de uma banda ruim, longe disso mesmo. Mas a música da banda é monótona, segue fórmulas e elas não fazem o som decolar. Essa sonoridade é muito comum no cenário alemão, há dezenas de bandas lá e em outros países da Europa que soam dessa forma e acredito que isso faça com que se destacar seja um grande problema.
Infelizmente o KNIFE é uma dessas bandas e não tem uma música que se destaca em meio à multidão. Há músicas que são excelentes como a fudida “Demon Wind” (a melhor desse disco), “K.N.I.F.E” e “Sword Loser”, mas no geral as músicas são apenas boas. O que realmente gostei foi da arte da capa. Certamente a estrada vai refinar o trabalho do KNIFE, mas por enquanto é apenas mais uma boa banda em meio à multidão. De qualquer maneira é uma banda que vou querer conferir durante a sua apresentação no Brasil. Quem sabe ao vivo não seja mais contundente. Veremos…