É do gélido e belo Canadá que esse jovem nome do death metal vem e “Into Never Shall” é o primeiro álbum de estúdio da banda, que foi formada em 2019 na cidade de Ottawa. Esse power trio da morte abraçou o death metal sueco como sua principal influência e a primeira geração geração de bandas daquele país como um ponto de referência na construção de sua música.
Musicalmente falando citaria influências como Carnage, Nirvana 2002, Entombed e Dismember como o ponto de referência para o que EXPUNGED entrega nesse trabalho. O som é realmente muito bom, assim como a produção que está bem na casa, mas acho que nesse caso apenas contar com essas influências não é suficiente para entregar um álbum que vá além do muito bom. A composição é de alto nível, mas acho que falta aquele algo a mais que vai fazer com que a banda não seja apenas a cara de suas influências.
A pegada punk aqui é obrigatória, assim como a clássica distorção sueca. Tudo é feito dentro das regras. A capa não me agradou muito, mas ok, é apenas uma questão de gosto estético mesmo, não que ela seja ruim.
As músicas que mais curti foram: “Gas Attack”, “Early Tragic End” (aqui a coisa melhora muito. talvez essa brutalidade a mais seja o elemento que vai levar a banda um passo adiante) e “Stolen Life”. Como disse acima, um bom álbum, mas que acaba se prejudicando por ser comum demais. Mas é uma banda que irei acompanhar, pois qualidades eles tem.