Entrevistas

GÓRGONA – NWOBHM vivo e atuante na cena de Cascavel

Fernando: Olá Walter e a todos do The Old Coffin Spirit Zine. Primeiramente gostaria de agradecer a você e a toda sua audiência, que prestigiam o seu trabalho. Pois bem: o Górgona Já nasceu no underground, primeiramente como um projeto por volta de 2018/2019, no qual eu mesmo fazia as primeiras composições e demos, a primeira demo, gravei no mesmo EMBRIO studio com nosso amigo EMERSON PEREIRA. Que me auxiliou fazendo a parte de programação de bateria, essa demo (“under the spell”) está disponível até hoje no nosso Bandcamp e é o primeiríssimo trabalho que fiz, lá em 2018. Mas enfim, veio a pandemia, na qual escrevi pelo menos mais 4 ou 5 músicas e veio a oportunidade de enfim reunir meu grande amigo RICARDO BARROS LIMA, que também toca até hoje comigo no HEADTHRASHERS. E alguns meses depois, de passar as bases ao Ricardo, o Fernando silva, na bateria, o segundo guitarra, Bruno Máximo, chegou na banda uma semana depois do primeiro ensaio, justamente porque realmente vimos que as músicas sem uma segunda guitarra iam ser impraticáveis de realizar. O membro mais recente é o nosso grande amigo LUIZ DE OLIVEIRA, teclado e backing vocals. Que conhecemos há muitos anos e vinha acompanhando nossos ensaios desde o começo, na verdade Todos nós já flertamos com essa ideia e queriamos aprimorar o som com um tecladista e cantor do nível do Luiz. Então quando geral concordou em chamar ele eu fiquei muito feliz. Pois foi um salto enorme em qualidade na banda

Fernando: Então Walter, pra quem não acompanha de perto, pode parecer um pouco confuso, mas eu explico bem essas situações das demos: como falado anteriormente, a primeira demo que fiz em estúdio foi Under the Spell, nos estúdios embrio, ai já fiz um bandcamp pra banda e soltei ela lá, isso por volta de 2019. Já josefel e abracadabra, eu fiz em casa na pandemia, em 2020, fazia assim: ficava um dia inteiro fazendo a música, no final do dia criava uma artezinha de capa e jogava lá, mas considero essa fase como a “fase projeto” pois todos os instrumentos eu tocava e colocava uma batera programada, uma formação de banda ainda não existia, mas queria registrar esses sons e já “medir a febre” como se diz aqui, com a galera e ver a aceitação. Essas demos só estão em formato digital. Mas quem sabe. Se daqui uns anos quiserem relançar elas numa antologia quem sabe, ficaria muito satisfeito. Mas o trabalho como uma banda propriamente dito veio a vir somente com nosso Live álbum “the plague remnants” no final de 2021, ali é uma banda real tocando e recebendo a reação do público.

Fernando: Bem, essa parte lírica, particularmente nas coisas da banda, foi eu mesmo que acabei empregando, por que faço a parte das letras, e também um pouco antes da pandemia comecei a maratonar os filmes do Mojica. Já Edgar Allan poe eu lia desde adolescente, vindo a conhecer a obra dele com a adaptação de Clarice Lispector de “Histórias extraordinárias” e Oscar Wilde com o “Fantasma de canterbury”, alguns da banda como o Ricardo e o Luiz, por serem um pouco mais velhos, já eram mais familiarizados com a obra do Mojica, o Ricardo mesmo o conheceu pessoalmente em SP, o que seria meu sonho, na verdade hehehe. Mas todos sim curtem a influência da parte lírica.Outras coisas que me influenciam também, são filmes da década de 50 e 60, principalmente com Vincent Price, Christopher Lee, e também. Outros escritores de terror que pretendo me aprofundar e abordar em breve como Andrew Pyper e Joe Hill.

Fernando: Sim, excelente, A Hammer films produziu verdadeiros clássicos como a múmia de ananka 1959, Fantasma da ópera de Terence Fisher de 1962 entre outros, é justamente essa fase da filmografia de terror que me interesso muito. sobre a “mask” foi baseado sim no conto ” A máscara rubra da morte” que também é um conto que descobri em “histórias extraordinárias” e foi um dos que mais me surpreendeu. Na realidade essa música foi usada como single no metal archives mas ela tem mais qualidade de demo, tanto que na realidade foi feito no intuito de ser uma guia pros caras da banda tirarem a música (até hoje faço todas essas guias) mas lá acabou sendo interpretado como um single, mas sim. O filme com Vincent Price e Jane Asher( linda por sinal, ex noiva do Paul Mccartney) foi também uma inspiração pois contribuiu na minha cabeça na parte imagética da coisa, como por exemplo na sequência final em que a morte, que era na realidade uma espécie de doença, passa varrendo a burguesia e me veio a idéia de utilizar o narrador falando em uma terceira pessoa “goodbye, fellows of gold, room by room, she brought to the grave” (“Adeus colegas do Ouro,sala a sala, ela os levou à sepultura”) pois no conto e principalmente no filme. A morte vai passando pelo castelo levando todos até chegar ao tabernáculo do nobre, no qual ele fazia suas invocações e pactos, para o matar também, mostrando que nem mesmo as riquezas, influência, os fazem escapar da morte. ” far, from the land, there’s a man who have riches and thinks this could leave from desgrace” (em uma terra distante, havia um homem que havia fortunas e pensava que isso ia o livrar da desgraça) o que mais me levou a utilizar esse conto em sí é o paralelo que os ricos e poderosos se acham “intocáveis” por conta de sua influência e poder, mas todos vão perecer como qualquer outro ser humano normal, como eu e você, por exemplo.

Fernando: Então, esse filme (o sétimo selo de Ingmar Bergman) foi retratado por uma grande banda que infelizmente encerrou suas atividades recentemente que é a HELLGUN, na música “Seventh Seal”.Sobre a captação do nosso live album, olha… Sinceramente eu a acho muito boa kkkk, por que foi captado todos os instrumentos de forma isolada, microfones nos amplis, o baixo através de direct box, e a bateria com captação nos tons, bumbo, caixa, surdo e um over para os pratos. Acompanhamos bastante essa captação pois utilizamos esse mesmo Áudio nos 3 vídeos oficiais que temos no youtube, de 2021 (“josefel”, “Red mask” e “abracadabra”) . inclusive quem fez a parte de mixagem no caso foi eu mesmo, mas tentei deixar tudo o mais limpo e entendível possível, mas foi somente controlar alguns volumes por que a captação em si ficou muito nítida e limpa, houve um tempo que disponibilizei esse material em cd-R e k7, feito por nós mesmos. estamos estudando fazer futuramente um relançamento em digipack desse material de forma independente, para compor ainda mais o nosso merchan juntamente com o full de forma oficial. A respeito dos nossos shows, sempre tentamos respeitar os nossos ouvintes e já alguns cativos fãs,  tentando ao máximo reproduzir o que é ouvido em estúdio e trazendo à tona toda a parte imagética. Nesse primeiro momento com os backdrops e um altar de cenário, mas queremos trazer novidades nesse sentido, incrementando mais o show como um espetáculo, pois o heavy metal classico sempre se tratou de algo mais “teatral” e é meu sonho trazer mais disso a tona, de transportar o ouvinte para um universo diferente do que ele está habituado , por alguns minutos, e acredito que a música e principalmente o Heavy metal em particular, tem esse poder. Então aguardem sempre novidades, jamais uma banda tocando “acomodada”, nosso objetivo é sempre ir além, cada vez mais. Em som e shows ao vivo.

Fernando: Então, sobre o Nosso novo e primeiro FULL LENGTH Auto intitulado GÓRGONA, foi gravado também no Embrio Studio, do Emerson Pereira, aqui em cascavel em 2023, e mixado pelo nosso amigo Bruno Heleno (que também é guitarrista da Banda Embrio). O trampo de capa ficou para a galera do Darkpen Illustrations, do nordeste do Brasil(Sergipe, um grande salve a todos bangers  do Nordeste!) e as tratativas para realizar esses trampos foi mediada pelo nosso Amigo Jhonata Hellfire (schizogoat) e em breve essa arte além dos pequenos pixels de uma thumb dos streamings vai estar estampando muitas camisetas por aí afora!. Sobre a repercussão do álbum, está sendo a mais maravilhosa possível, além de estarmos aqui fazendo essa entrevista, estamos recebendo muitos feedbacks, resenhas, sempre positivas. Acho que as pessoas estão entendendo que colocamos todo nosso coração nesse trabalho e isso transparece através da música e sinceramente isso é o “salário” do artista, a recompensa para nós é maior que se chutassemos um Baú cheio de moedas de ouro e Jóias preciosas hahahaha. Estamos muito animados para continuar entregando mais desse trabalho que está sendo tão bem recebido

Fernando: Esse contato a princípio se deu devido a indicação do nosso amigo Eduardo Uhrso, do SLAMMER, de Curitiba, no qual tivemos a honra de dividir Palco no Paraguay recentemente (um grande salve a toda galera do Paraguay). Então, ainda estamos realizando os tramites para poder prensar em cd o Nosso Full length. Estamos também em parceria com o nosso grande amigo Roger Barizon, da Rocketz Records, para o lançamento em K7. e quem sabe, um dia, o nosso formato mais amado e sonhado que é o Vinil.

Fernando: Então, o Luiz veio em ótima hora e caiu como uma luva na banda! Era o que estava faltando e o que eu mais queria pra somar no nosso som! Além do teclado, ele me auxilia muito nos vocais, que eu já não conseguiria nem chamar de um simples “backing vocal” mas sim uma segunda voz no qual hoje até compomos utilizando ela como suporte, muito devido a experiência dele como Maestro e regente de coral, eu que também tenho uma certa facilidade também,digamos,  pra “quebrar” vozes de ouvido, ele transporta pra algo mais teórico sempre, e isso é fenomenal, fora que o Luiz é um cara muito massa e fácil de lidar, tem o espírito de camaradagem e é nosso amigo acima de tudo, sempre que pegamos estrada é um clima de muita diversão e descontração por que ele é um cara muito animado e apaixonado pelo que está fazendo, só temos a agradecer a ele por fazer parte da “gangue” hehehe

Fernando: Claro, totalmente. Todos da banda escutam muitas coisas, mas o que nos uniu no som como grandes influências foram todas as bandas que citou ( que amamos incondicionalmente) e também mais algumas como por exemplo o URIAH HEEP principalmente na fase byron e john lawton, do SCORPIONS na fase Uli Jon Roth, BLUE OYSTER CULT, o PENTAGRAM e pra mim como guitarrista até mesmo Pasmem: Ted Nugent. O Sabbath nem é preciso dizer por que é a influência de qualquer um que pega uma guitarra pra fazer um som pesado. Como cantor além de todos vocalistas de metal como por exemplo Paul Di’anno, Ian Gillan e Ronnie james Dio, eu curto e acabo tendo muita influência de cantores do Soul também, como OTIS REDDING, SAM COOKE, WILSON PICKETT e também de até mesmo Pasmem novamente, TOM JONES, que eu acho um cantor sensacional, fora de série e subestimado.

Fernando: Certo. Então, concordo e inclusive há um adendo: a mídia especializada sempre escolhe um foco mas as bandas de determinados estilos sempre estiveram presentes, como por exemplo  nos anos 90 e 2000, que mesmo na mídia o heavy estava em “baixa” existiam bandas no Japão e também até aqui mesmo no Brasil como Dominus Praelli, Hellish War e Steellord. Fazendo um som mais “clássico”, acho que as tendências vêm e vão, mas quem gosta do som old school vai ser inevitável que ao pegar em uma guitarra o som não saia daquela forma do qual é inspirado por bandas como disse ali acima. Então na minha concepção o Górgona por exemplo seria dessa exata forma se surgisse em 94, 2004 ou em 2024, porque ali está a forma de nos expressarmos independente do período do tempo, é algo natural. Sobre as bandas digamos mais “contemporâneas” que fazem parte desse movimento ou “levante” de bandas que ocorre mundialmente, há várias que chamam a atenção como aqui no Brasil a HELLWAY TRAIN, ELETRIC POISON, CREATURES e a infelizmente extinta HELLGUN, assim também como a já clássica e também extinta HAZY HAMLET, e nossos amigos da ISEN SON. mas também gosto muito das seguintes bandas : ARÍMAN e ARCANO e KHYRON, ACERO LETAL e VINYL do Paraguai. E fora do Brasil há muitas bandas lançando material diariamente e as que me chamam Atenção são a SANDSTORM (Do Canadá) a CROSSED HEARTS(Dos EUA) e os já consagrados NIGHT DEMON, HAUNT, INCURSION e TRAVELER. A repercussão que esses trabalhos fazem com os bangers atuais é justa e necessária, precisamos que a atenção seja igualmente voltada a esses trabalhos tanto como os clássicos, pois é disso que esse movimento vive: não somente da nostalgia dos plays de 1982. Mas de acompanhar e apoiar bandas novas que estão na luta para sempre trazer frescor novo a cena, e felizmente os zines e os canais de internet estão nessa luta para manter tudo isso em evidência, além das bandas,claro.

Fernando: Obrigado. Então, “black exorcism” é sobre o filme Exorcismo negro, no qual o proprio mojica se encontra com sua criação, Josefel Zanatas, o zé do caixão, que nesse filme em especial é transformado em um espirito maligno, uma especie de demónio, e não mais o coveiro ateísta e niilista da saga original. A utilização de “in the hall of the mountain king” de Grieg, se deu ao fato desse trecho da sua obra ser muito emblemático e contém uma parte que lembra muito um trítono, o que é metal pra caramba, musicalmente falando hahaha, algumas obras como essa, Bach ou Rachmaninoff carregam essa vibe bem obscura e perfeita sonoramente pra esses interlúdios, e o melhor de tudo, trechos em domínio público

Fernando: Então: eu fiquei muito impressionado, desde a primeira vez que assisti ” a meia noite levarei sua alma” de 1964, Do José Mojica Marins (Zé do Caixão) e a fala que contem na intro , é o clássico monologo original (“o que é a vida, é o principio da morte??”..e etc) algumas bandas ja utilizaram esse trecho, como o BLASFEMADOR por exemplo, mas sempre o áudio original, nunca uma reinterpretação com arranjos desse trecho, quem faz a voz, pasmem, sou eu mesmo! Hahaha eu adoro brincar de “imitar” o zé do caixão (há quem jure que fica parecido hahahah) Então narrar essa parte foi tranquilo, e também tive a ideia de usar uma viola caipira nesses primeiros segundos (aquele som que parece ser uma guitarra oitavada e limpa, no começo, é uma viola caipira que eu toco) o que traz um toque levemente brasileiro no som, essa intro surgiu em necessidade de que tocavamos sempre “Josefel” no inicio dos shows. E utilizamos um pequeno trecho gravado dessa fala, ai um dia me veio o estalo na cabeça de fazer um arranjo e ai colocar essa fala só que narrada por nós mesmos da banda, fica algo mais facil e pratico na hora de começar um show pois nem sempre nos lugares que possivelmente iremos tocar terá possibilidade de colocar o sample pré gravado e isso pode gerar muitos problemas na parte logística da coisa.

Fernando: Então, as minhas preferidas particularmente do Play são “Headless Killer” que acho que tem uma pegada heavy/doom absurda, “thy body will Burn” e “Black exorcism” as 5 primeiras faixas do trampo, são músicas levemente mais antigas e que pra mim de tanto tocar, a repetição fez elas se desgastarem, pra mim. Então essas novas faixas a partir da metade do play, tem um frescor Maior, mas eu particularmente gosto de todas, todas são importantes e como “filhos” pra mim hehe. Na minha cabeça (não sei como é na do ouvinte) esse disco não tem nenhum “filler” ou seja, músicas pra “encher linguiça”, todas empreguei o mesmo suor e vontade em todas por igual, acho que essa “gana” é o que fez o trabalho ser tão coeso

Fernando: Ainda está bem parado, na realidade estamos aberto a propostas para tocar em qualquer cidade, basta entrarem em contato conosco através do nosso instagram ou do Nosso e-mail (gorgonaheavymetal@gmail) mas no momento ainda não estamos com nenhuma programação nesse sentido infelizmente, assim que tivermos o material físico vamos fazer um show de lançamento e provavelmente aqui em cascavel, estamos trabalhando para montar o merchan para esse evento

Fernando:  Eu que agradeço Walter e toda Galera do T.O.C.S.Z por ceder esse espaço para que possamos falar do nosso trabalho de uma forma tão aberta, obrigado a todos que apoiam e acreditam no nosso trabalho, tudo que entregamos é feito com muito amor e dedicação ao Heavy metal, temos orgulho de ser uma banda de heavy e Principalmente do paraná! E aguardem novidades e muitos novos trampos pela frente, estamos trabalhando sempre mais e mais. Sobre os álbuns da minha querida NWOBHM seria impossível escolher somente 3, peço por gentileza que eu possa estender essa lista pra pelo menos 5 álbuns que são pra mim essenciais e fizeram parte da minha vida:

– “Death Penalty” do Witchfinder General encabeça a minha lista por ser um dos álbuns que mais me impactaram desde a primeira audição, a parte estética de ser um álbum que contem uma foto como capa me impressionou muito na época

– “Iron Maiden” de estréia, o primeirão. No qual o resultado de energia e rispidez mas muita melodia influência muito nosso trampo até hoje

– “Angel witch” auto intitulado, que é um Álbum assim como maiden mescla o peso com excelentes refrões, melodias e principalmente, climáticas e ambiências perfeitas, com uma veia mais “ocultista” e obscura.

Impossível a menção Honrosa a esses plays

– “Denim And Leather” do nosso amado Saxon, que foi o álbum no qual fui apresentado a nwobhm. Ele tem uma vibe mais “rocker” que eu acho excelente, já que antes eu vinha de uma fase de ouvir muito rock dos anos 50 e essa vibe foi transportada para esse disco só que “metalicamente”

– “Filth Hounds of Hades” do Tank, que é um disco sem fillers e de pura energia do começo ao fim, impossível um camarada que se diz headbanger não Bater cabeça ouvindo esse álbum

E pra finalizar eu cito também o “White Spirit” Auto intitulado: que é um play que mescla o melhor do Purple e uriah heep com o fresquíssimo AOR que estava entrando em evidência na época, mas sem jamais abrir mão do peso e da boa técnica vocal, que é o que mais me atraiu na nwobhm quando comecei a ouvir: excelentes bandas e pesadas e com vocalistas excelentes ou pelo menos medianos, muito raramente “medíocres ” se podemos assim dizer. Tenho muitos outros álbuns que poderia citar (Diamond Head, Raven, Venom, Tygers of Pan Tang, Jaguar, Bronz) mas essa entrevista teria umas 3 páginas heheheh) Então encerro aqui desejando novamente todos os sortilégios para toda galera que acompanha o The  Old Coffin Spirit Zine e o trampo De GÓRGONA

ALL IN THE NAME OF HEAVY METAL!!!

Related posts

IMPERADOR BELIAL – Uma evolução natural calcada no Metal Negro

Walter Bacckus

INDUSTRIAL NOISE – O velho grindnoise sem meias palavras

Fábio Brayner

PODRIDÃO – “Sempre fui da pegada de tocar, acredito que a melhor vitrine para uma banda é o palco”

Walter Bacckus